12.9.06

De repente

De repente um estalo,
um big bang só seu.

De repente uma soma de acasos,
um olhar diferente sobre o mundo.
A descoberta de um olhar único.
Um cruzamento de dois caminhos,
o ponto de encontro entre duas linhas até então distintas (e distantes).

A distinção entre quero e não quero,
vou não vou,
a paz, o amor,
o "Adeus angústia".

O desenlace da trama,
desembaraço da visão.
O começo do fim do drama,
o eterno começo que é a vida.
E o sorriso.

A re-significação daquilo que posso chamar de casa.

De repente uma nova vontade de lutar,
tentar fazer da vida aquilo que ela pode ser.

4 comentários:

Anônimo disse...

meu cunhadinho é muito poeta!!=)
adorei!
beijinhos

ludmilesca disse...

Que poesia linda!
Quando o poeta descobre!

Anônimo disse...

Gostei do que voce escreveu cara.
eu acho legal esse troço de iminência de alguma coisa, de algo por se fazer. Vou dar uma olhada melhor no teu blog!

Anônimo disse...

Lindo poema, meu caro.

Até as vírgulas ficaram bonitas.


Tá sumido. Vamos marcar alguma parada. Nem que seja um aperto de mão que termine numa bossa nova.


Abraço,

Júlio Segadas